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Marcus Pestana: A importância das eleições municipais de 2012

Políticas Públicas eficientes

Fonte: Artigo de Marcus Pestana deputado federal e pres. do PSDB-MG – O Tempo

A importância das eleições municipais de 2012

Eleger bons prefeitos é passo essencial para o avanço do país

O calendário político do novo ano é marcado pelas eleições municipais em outubro. Elegeremos mais de 5.000 mil prefeitos e vice-prefeitos e milhares de vereadores. O poder local é aquele que proporciona o mais efetivo exercício da democracia. A cidade é o cenário que emoldura o cotidiano das pessoas. A qualidade de vida é dada, em última análise, pelo ambiente vivido em cada município.

Nas experiências locais de poder é possível um acompanhamento muito mais próximo dos cidadãos em relação ao desenrolar das diversas políticas públicas, possibilitando participação direta e um maior controle social.

Eleger um bom prefeito faz toda a diferença. Assim como um mau prefeito pode provocar efeitos desastrosos. É nas cidades que a base de tudo é construída. Nenhum outro nível de poder consegue integrar com tal intensidade políticas de geração de emprego e renda, justiça social, qualidade de vida e sustentabilidade ambiental.

As eleições municipais são menos contaminadas pelas polêmicas ideológicas e pelo jogo partidário nacional. Afinal não estão em discussão questões macroeconômicas ou de política externa. Trata-se de escolher alguém que combine sensibilidade social e política com capacidade gerencial. O prefeito tem que ser antes de tudo um bom gerente das coisas da cidade. Cuidar da qualidade do ensino infantil e fundamental, da atenção primária à saúde, do saneamento ambiental, da moradia, do transporte coletivo, da mobilidade urbana, exige competência, clareza de objetivos, sensibilidade e vontade de trabalhar.

Por isso é importante que a população fique atenta às eleições de outubro. Cobrando programas de governo claros, compromissos com metas e resultados, estratégias consistentes, conhecimento da realidade. Por mais que tenhamos avançado a democracia brasileira, volta e meia esbarramos com o populismo irresponsável e com o despreparo indisfarçável.

Também a faxina ética começa nos municípios. É fundamental que a sociedade organizada viabilize um intenso debate que promova a seleção de candidatos comprometidos com a ética, a honestidade e o interesse público.

A construção do desenvolvimento nacional terá pés de barro se não conseguirmos êxito no plano municipal, com prefeitos sérios e competentes. Como aumentar a produtividade e modernizar a economia, desenvolver a ciência e a tecnologia, se as crianças saem da escola sem saber decodificar textos, sem operar corretamente a matemática, sem capacidade de raciocínio para solução de problemas? Como assegurar qualidade no sistema de saúde se a base de tudo, o programa Saúde da Família, estiver mal conduzida? Do que adianta a existência de financiamentos federais e estaduais se o gestor local não tiver capacidade de planejamento estratégico para coordenar de forma racional, criativa e eficiente a vida urbana presente e futura?

Eleger bons prefeitos é passo essencial para o avanço do país.